Em Portugal, a esperança média de vida tem-se verificado um indicador de valor crescente nas últimas décadas. A evolução da medicina e da tecnologia associada aos meios complementares de diagnóstico, a facilidade na identificação das necessidades reais de saúde, a mais valia dos diagnósticos precoces e claro, a qualidade de cuidados de saúde em todas as faixas etárias mas com especial ênfase na população idosa, permitiram à população portuguesa atingir patamares de longevidade que nos colocam entre os melhores países a nível mundial.
Perante situações de agravamento súbito de patologias prévias ou aumento do grau de dependência da pessoa, é imperativa a procura de soluções especializadas e adequadas a cada quadro clínico.
Muitas são as situações que levam as famílias a procurar uma resposta neste sentido, principalmente quando deparados com estados clínicos relacionados com: síndromes demenciais; diminuição da mobilidade e aumento de risco de quedas; estados pós-AVC ou estados clínicos pós-cirúrgicos; retratos que por si só obrigam a uma vigilância e apoio especializado multidisciplinar de 24h.
Aliado a este factor, a falta de reconhecimento e apoio na atribuição do estatuto de cuidador informal e perante a necessidade da população activa se manter empregada até à idade da reforma; para consequentemente, fazer face às despesas do quotidiano, é necessária a ponderação e escolha de uma solução de suporte para garantia de cuidados de continuidade à pessoa em situação de fragilidade.
A escolha de uma Unidade Geriátrica (sendo esta efetuada por familiares ou pelo própria pessoa muitas das vezes), envolve uma série de aspectos a ponderar : a localização, as instalações, a variedade/especificidade dos serviços oferecidos, a qualidade dos cuidados prestados e, não menos importante, os valores e a missão da Unidade em si. Cada pessoa deve ser encarada como um ser biopsicossocial, sendo que os cuidados de saúde em qualquer idade, devem ter em consideração as suas características biológicas (físicas), psicológicos (crenças, motivações e desejos) e o ambiente/contexto social onde a pessoa está inserida.
Para corresponder às reais necessidades de cada pessoa, é imprescindível perceber quais os cuidados necessários a enquadrar na resposta a prestar, garantindo um acompanhamento personalizado, multidisciplinar e ajustado às reais necessidades dos Clientes. A existência de acompanhamento, supervisão e apoio clínico constantes (a nível médico e de enfermagem), a oferta de especialidades médicas e de bem estar – possibilidade de acompanhamento de nutrição, psicologia, terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia) acrescem valor e qualidade a respostas sociais, que têm cuidadores com formação nas áreas da geriatria, hospitalidade e actividades socioculturais.
No entanto, factores como a localização e proximidade da área de residência de familiares, a facilidade de acesso e disponibilidade de visitas e saídas para contexto familiar, bem como a qualidade das instalações são igualmente relevantes nesta ponderação. É crucial o envolvimento da família na prestação de cuidados de qualidade aos clientes, de forma a amenizar a transição de realidades para ambas as vertentes – existe um período de transição e adaptação que deverá ser sempre considerado, não só para o cliente mas também para a sua família. Desta forma, a relação existente entre a Unidade e a família do cliente deverá ser sempre de compreensão, complementaridade e empoderamento, orientada para os ganhos em saúde e para a qualidade de vida da pessoa.
Por fim, para garantir uma tomada de decisão consciente e devidamente fundamentada, é aconselhável a realização de uma visita à Unidade pretendida, não só para avaliação de infraestruturas, perceber apoios e dinâmicas, mas também para esclarecimento de dúvidas e aconselhamento in loco, a fim de se obter uma resposta ajustada às reais necessidades da família e do cliente.
Na DomusVi estabelecemos a ponte entre as soluções tradicionais de âmbito social e os cuidados prestados em unidades de saúde especializadas, com o conforto de um serviço hoteleiro de excelência. Garantimos cuidados e respostas abrangentes, personalizados e evolutivas, adequados às reais necessidades de cada Cliente.
De forma a garantir padrões elevados na qualidade de cuidados prestados, as Unidades de Saúde avaliam o grau de satisfação dos seus cuidadores, clientes e famílias, o que, juntamente com outros indicadores aplicados a nível organizacional, permitem o processo de melhoria contínua e por conseguinte, a obtenção de ganhos em saúde para todos os clientes.
Dispomos de uma equipa multidisciplinar capaz e especializada, composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, técnicos de lazer, orientados para o envelhecimento ativo e para a prestação de cuidados de excelência (Após avaliação por empresa externa, é com orgulho que afirmamos que o Índice de Satisfação Global dos nossos Clientes e Familiares é de 97,6%).
Cuidar, é para nós, antes de tudo, respeitar, proteger, apoiar e acompanhar. Encaramos como compromisso, a garantia da satisfação, a liberdade de decisão, o respeito e a dignidade pela condição humana, a manutenção da qualidade de vida e preservação da relação com os familiares e representantes contratuais. Deste modo, oferecemos soluções diferenciadas a nível de reabilitação motora e neurológica, de descanso do cuidador, de manutenção/permanência por tempo indeterminado e de cuidados de conforto/paliativos.
Na DomusVi poderá sempre contar com a transparência, disponibilidade, aconselhamento e acompanhamento em todo o processo de tomada de decisão sem qualquer compromisso contratual. Estamos capacitados para fornecer uma resposta adaptada, assim como garantir o melhor acompanhamento perante cada quadro familiar, uma vez que compreendemos que a escolha de uma Unidade de Saúde é, muitas vezes, um desafio para qualquer estrutura familiar.
Catarina Marques – Gestora de Cliente da DomusVi Dom Pedro V