Já ouviu falar em Doença Reumática? Talvez não esteja familiarizado com este termo mais técnico, mas certamente conhece pelo menos alguma das doenças deste grupo, como, por exemplo, artrite reumatoide, osteoporose, osteoartrose, lúpus, lombalgia, entre outras. São mais de 100 tipos diferentes de condições que afectam as articulações, os ossos e os músculos. Elas podem causar dor, rigidez, cansaço, limitação dos movimentos e inchaço, o que pode levar à diminuição da mobilidade e, consequentemente, da prática de actividade física.
Estas condições podem surgir em qualquer idade, mas certamente apresentam maior impacto na população idosa. Com o envelhecimento da população também é esperado um aumento da prevalência das doenças reumáticas nos próximos anos.
Para as doenças de origem reumática existem formas de prevenção e tratamentos farmacológicos (com medicamentos) e não-farmacológicos. Quando se fala em doenças que afectam o sistema locomotor, devemos automaticamente pensar em formas de preservar a mobilidade, a força muscular, a estabilidade, o equilíbrio e reduzir a dor. Nesse sentido, a actividade física proporciona as vantagens citadas para o sistema locomotor, mas também reduz a fadiga, o sono e melhora o humor e a saúde mental, o que se traduz directamente num aumento da qualidade de vida.
A actividade física regular também pode ajudar a reduzir o risco e a repercussão de outros problemas de saúde, como doenças cardíacas, diabetes e obesidade, que são mais comuns em indivíduos com doenças reumáticas.
Entretanto surge sempre um grande receio nessa população: se apresentam tantos sintomas, especialmente a dor, a realizar movimentos simples do dia-a-dia, então um exercício físico completo será muito pior. No entanto, já foi comprovado que o exercício é geralmente seguro e pode ser benéfico para indivíduos com doenças reumáticas quando feito de forma adequada e com orientação profissional. Exercícios supervisionados aumentam a adesão de quem os pratica e apresentam melhores resultados. É importante começar devagar e aumentar gradualmente a intensidade e a duração ao longo do tempo de prática.
Além do exercício, manter uma alimentação e hábitos de vida saudáveis também pode ajudar a controlar os sintomas das doenças reumáticas. Manter um peso adequado também reduz o stress das articulações, o que pode ajudar a aliviar a dor e a rigidez. Outro factor essencial é prevenir quedas devido à predisposição dessa população e às consequências que uma queda terá em diversas dimensões.
Na DomusVi temos o compromisso de manter o bem-estar e a saúde geral de todos os nossos clientes, por isso, para aqueles que já possuem doenças reumáticas ou de forma a preveni-las, a nossa equipa multidisciplinar (que inclui médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionista, terapeutas ocupacionais, animadores, entre outros) elabora uma série de actividades adequadas a cada pessoa, além de dietas equilibradas e uma boa hidratação. O plano de actividades inclui exercícios de baixo impacto, como caminhadas, hidroginástica, treino de força e alongamentos, por exemplo, sempre com supervisão de profissionais que garantem a segurança, a eficácia e a regularidade destes exercícios.
Já percebemos então que a actividade física é essencial na gestão de doenças reumáticas. O exercício regular pode ajudar a melhorar a mobilidade articular, a redução da dor e da rigidez, aumentar a força muscular e melhorar a saúde e o bem-estar geral. É importante procurar profissionais de saúde capacitados para desenvolver um plano de exercícios seguro e eficaz que seja apropriado para cada pessoa. Dessa forma, indivíduos com doenças reumáticas podem ter um estilo de vida mais saudável e ativo.
Matheus Brito – DomusVi Dom Pedro V